segunda-feira, 17 de junho de 2013

Ação Coletiva

Ação coletiva

Quando nos referimos a ações coletivas, está em mente um grupo de indivíduos que possui interesses comuns com o objetivo de torná-los realidade. Até pouco tempo se considerava que para acontecer uma ação coletiva era necessário serem atendidos dois requisitos:

1) Que os indivíduos tomassem consciência de sua situação e de empreender algum tipo de ação coletiva para melhorá-la.
2) Que não encontrassem nenhuma oposição legal ou de qualquer outro tipo.

Mas a experiência tem mostrado que os requisitos acima não são condições suficientes (ainda que possam ser necessárias) para que a ação coletiva se torne uma realidade. A opção de saída de um grupo pode fazer com que muitos venham a abandoná-lo. Quando não há saída para buscar uma solução particular para um problema coletivo, aumenta o incentivo para uma ação coletiva. No entanto, só aumentam o incentivo sem garantia de que ocorrerá.

Algumas pessoas não se envolvem porque não querem ser as primeiras a envolver-se numa ação, pensam que poderão apenas desperdiçar tempo, esforço e dinheiro. Outras avaliam os benefícios que terão com esta ação e só se movimentarão quando eles forem significativos. Há ainda aqueles que ao perceberem que participando ou não serão beneficiados, optam por não participar esperando apenas os benefícios.

A impressão que se tem é que a sociedade é formada por indivíduos que só pensam em si mesmos, sem capacidade de empreender qualquer tipo de ação coletiva. Sabe-se que algumas ações no entanto, contradizem esta realidade.

Um dos caminhos propostos é oferecer algum tipo de recompensa somente para aqueles que participam, ou ainda trabalhar a partir da obrigatoriedade quanto a participação. Porém, a grande expectativa é a atuação altruísta.

Adaptado por Ederson Malheiros Menezes de “Conceptos Fundamentales de Sociología”.

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