segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Desafios da sociedade contemporânea



A capacidade crítica evidentemente não é uniforme, muito pelo contrário, ela é desigual. E não um desigual equilibrado, mas um desigual que conserva multidões sem condições de percepção dos rumos do mundo. Além disso, o grupo mínimo com capacidade crítica está vendido em grande parte, em outra parte, se debate em conflitos intermináveis e sem solução, e ainda outros, ocultam-se sem esperança, e por fim ainda há os que fazem seus próprios negócios.

Os riscos em relação a vida continuam a ser fabricados todos os dias, de forma inconsequente. E a expectativa de sujeitos autônomos desaparece em tramas sociais caducadoras com interesse. Da consciência dos excessos à pretensa, porém não interessante prática moderadora. A aceleração rítmica dos processos da vida esgotam a reflexividade e exaurem as forças. O eixo tecnológico, motor de fluxos constantes, “metamorfoseiam” a existência sempre incompreendida.

É a chamada cibercultura, com implicações incontáveis e ao mesmo tempo imprevisíveis e aparentemente infindáveis. Para alguns, o diabo, para outros a única ainda possível esperança – mesmo que não se saiba exatamente para qual existência.

A experiência da vida cada vez mais íntima agora é compartilhada, mais precisamente e cada vez mais, vendida, a rede mercadológica da subjetividade. Ver o futuro parece desgraça e realidade dos sonhos impossíveis. Crise é uma das palavras mais complexas deste tempo – de forma que a maioria só a compreende a partir da barriga que dói de fome – infelizmente.

Qual a resposta? Ninguém sabe, mas você pode/deve ajudar a construí-la urgentemente… afinal, já passou faz tempo do apelo… caso não tenha percebido…

Boa reflexão…

Ederson M. Menezes

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